
A China, conhecida por desenvolver seu próprio sistema de internet via satélite, planeja avançar ainda mais no campo da guerra cibernética. Um estudo recente revelou que o país está analisando estratégias para bloquear completamente o acesso à internet via satélite da Starlink, rede global de Elon Musk amplamente usada em comunicações de emergência.
O cenário hipotético envolve um ataque à ilha de Taiwan, principal objetivo estratégico de Pequim. Segundo o documento, cientistas chineses estimam o uso de cerca de 2.000 drones equipados para guerra eletrônica, capazes de interromper o sinal da Starlink e impedir o funcionamento dos terminais locais. A expectativa é criar uma barreira eletromagnética que deixaria a ilha isolada do Ocidente.
Um trecho do estudo destaca:
“Centenas ou milhares de pequenos bloqueadores sincronizados precisariam ser implantados pelo céu – em drones, balões ou aeronaves – formando um escudo eletromagnético sobre o campo de batalha.”
A simulação utilizada pelos pesquisadores contou com dados fornecidos pela própria Starlink. Isso reforça a preocupação global, já que Taiwan é a sede de gigantes tecnológicas como TSMC, ASUS e MediaTek, fundamentais para o mercado mundial de semicondutores. Um ataque à região poderia causar um colapso no setor.
Para reduzir a dependência de Taiwan, os Estados Unidos têm pressionado a TSMC a construir fábricas no Ocidente, como forma de blindar a cadeia global caso um conflito seja deflagrado. Especialistas alertam que um confronto envolvendo China e Taiwan pode ser apenas questão de tempo.



