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FIESC reúne indústrias para discutir impactos dos acordos da COP30 no setor produtivo

Encontro online vai analisar compromissos climáticos firmados em Belém e orientar empresas catarinenses sobre desafios e oportunidades para adaptação às novas exigências ambientais

A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) promoverá, no dia 3 de dezembro, uma reunião conjunta da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade e do Comitê de Logística Reversa para debater como os acordos firmados durante a COP30 impactam o setor industrial. O encontro será realizado de forma online, aberto às indústrias de todos os portes, e transmitido via Zoom.

A programação contará com especialistas que vão apresentar análises técnicas e estratégicas sobre as metas ambientais discutidas na conferência internacional em Belém (PA). Entre os nomes confirmados está Rafaela Aloise de Freitas, especialista em políticas industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que fará um panorama dos compromissos assumidos pelo Brasil no cenário global.

O engenheiro ambiental do SENAI, Charles Leber, também participará do evento, destacando soluções práticas para a redução de emissões — uma das diretrizes mais relevantes dos acordos climáticos. Já José Mauricio Coelho, CEO da C-Pack, abordará o crescente mercado de créditos de biodiversidade e as novas possibilidades de atuação empresarial nesse segmento.

De acordo com a FIESC, o objetivo do encontro é oferecer às indústrias catarinenses uma visão clara sobre os impactos regulatórios, operacionais e financeiros decorrentes das decisões tomadas na COP30. A entidade reforça que o alinhamento às novas exigências ambientais representa não apenas um desafio, mas também uma oportunidade para inovação, competitividade e adequação a modelos produtivos sustentáveis.

Entre os temas que devem nortear o debate estão a transição para uma economia de baixo carbono, a expansão da logística reversa, o fortalecimento da economia circular e as metas de mitigação de emissões — elementos que deverão orientar os próximos anos da indústria brasileira.

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