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Uber e WeRide lançam robotáxis sem motoristas em Abu Dhabi e marcam nova era da mobilidade autônoma

Com frota totalmente autônoma de nível 4, primeiras viagens começam em Yas Island; iniciativa é a primeira fora dos EUA a oferecer robotáxis comerciais da Uber

A Uber e a empresa de tecnologia em direção autônoma WeRide iniciaram oficialmente a operação comercial de robotáxis totalmente autônomos em Abu Dhabi, marcando um passo histórico para a mobilidade no Oriente Médio. Trata-se da primeira vez que a Uber lança um serviço de veículos sem motorista fora dos Estados Unidos, utilizando tecnologia de autonomia de nível 4 — ou seja, operando sem operador de segurança a bordo.

A operação começou em Yas Island, onde usuários do aplicativo já podem receber um robotáxi ao solicitar viagens pelas categorias UberX e Uber Comfort ou optar pela categoria “Autonomous”, criada especificamente para veículos autônomos. A iniciativa integra a estratégia da Uber de expandir globalmente o uso de veículos autônomos e acelerar a adoção comercial dessa tecnologia.

A frota utiliza veículos desenvolvidos pela WeRide, equipados com sensores, radares, câmeras e sistemas de IA capazes de navegar de forma segura e independente em condições reais de trânsito urbano. Fontes do setor destacam que Abu Dhabi se torna a primeira cidade do Oriente Médio — e a primeira fora dos EUA — a permitir o funcionamento de robotáxis totalmente sem motorista em vias públicas.

A expansão da área atendida já estava em andamento ao longo de 2025, com operações também previstas para regiões como Al Reem, Al Maryah e Saadiyat. A expectativa é que o sistema se amplie progressivamente, aumentando a cobertura e a quantidade de viagens diárias.

Para o usuário, a Uber indica que as tarifas devem ser equivalentes às categorias tradicionais já existentes, como UberX e Uber Comfort, tornando a experiência autônoma acessível e integrada ao uso cotidiano.

A iniciativa reforça a visão de Abu Dhabi como polo global de mobilidade inteligente e tecnologia avançada, além de sinalizar uma nova fase para o transporte urbano, onde veículos autônomos passam a ser parte concreta e comercial da rotina de deslocamento.

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