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Drone da Amazon corta cabo de internet no Texas; FAA abre investigação sobre operação de entregas aéreas

Incidente com drone MK30 reacende debate sobre segurança, automação e expansão do serviço Prime Air nos EUA

Um drone de entrega da Amazon voltou a colocar o programa Prime Air sob votação após cortar um cabo de internet durante uma operação em Waco, no Texas. O incidente ocorreu em 18 de novembro de 2025, quando o drone modelo MK30, após realizar uma entrega, se enroscou em um cabo suspenso ao iniciar o voo de retorno, rompendo a linha. Segundo a Amazon, o equipamento executou um pouso de contingência e ninguém ficou ferido. A empresa também afirmou que arcou com os custos do reparo.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) abriu uma investigação formal para apurar as circunstâncias do acidente. O caso se soma a outros episódios recentes envolvendo drones da Amazon, incluindo colisões e falhas relatadas em diferentes estados, o que tem levado a agência a reforçar o monitoramento sobre as operações autônomas de entrega.

O Prime Air é um dos projetos mais ambiciosos da empresa, que planeja atingir centenas de milhões de entregas por drone nos próximos anos. No entanto, especialistas destacam que desafios persistem, especialmente na navegação em áreas urbanas e residenciais, onde cabos, postes, árvores e estruturas irregulares dificultam a operação. Há preocupação também com o sensoriamento de obstáculos, falhas de software e autonomia em condições ambientais adversas.

Fontes do setor aeronáutico apontam que incidentes como o registrado no Texas podem afetar a confiança regulatória e atrasar a expansão de operações comerciais de drones. Autoridades e analistas ressaltam que, embora o uso de drones traga rapidez e eficiência logística, ele também demanda protocolos mais rígidos de segurança para evitar danos à infraestrutura, interrupções de serviços essenciais e riscos à população.

O episódio reforça o debate sobre o futuro da mobilidade aérea automatizada e evidencia que o caminho para entregas totalmente autônomas ainda exige ajustes, testes robustos e regulamentação mais clara para garantir que a inovação avance sem comprometer a segurança.


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