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Usabit cria área de IA e projeta faturar R$ 20 milhões em 2025

Empresa brasileira de tecnologia cresceu nos últimos 10 anos com desenvolvimento e outsourcing para o mercado financeiro; agora a companhia mira também em projetos de IA e produtos digitais com slogan ‘Desenvolva o Impossível’

A Usabit, empresa brasileira de desenvolvimento e outsourcing, completa 10 anos com planos ambiciosos. Após se consolidar no mercado como parceira de bancos, corretoras e empresas de educação, a companhia registrou faturamento de R$ 15 milhões em 2024. Para 2025 a expectativa é alcançar os R$ 20 milhões, impulsionada pela criação de uma área de inteligência artificial e pelo desenvolvimento de novos produtos digitais.

Criada em 2014 por Rafael Tavares e Rodrigo Lemos, amigos de infância que começaram desenvolvendo sites aos 16 anos por R$ 200, a Usabit nasceu com foco em design e usabilidade, origem de seu nome inspirado em usability. Logo, a empresa evoluiu para uma software house completa com o slogan ‘Desenvolva o Impossível’. Com a chegada de Diogo Sobral, em 2021, para dirigir a área de desenvolvimento, a Usabit passou a atuar mais fortemente com tecnologia e outsorcing para grandes empresas. Hoje, a companhia conta com cerca de 100 colaboradores e sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro. O modelo de outsourcing, com equipes de tecnologia alocadas em clientes de grande porte, é a principal fonte de receita da empresa. “Muito além do desenvolvimento, contamos com toda a expertise necessárias para fazer um produto digital existir, desde a concepção até a sustentação e o marketing”, explica Rafael.

No mercado financeiro, a Usabit já atuou no desenvolvimento de plataformas para corretoras como Necton (adquirida pelo BTG Pactual), Órama Investimentos, XP, Genial Investimentos e BR Partners. Internacionalmente, assinou projetos nos Estados Unidos, Portugal e Suíça. Um dos mais emblemáticos foi criado na Califórnia: uma solução que reduziu de 15 minutos para menos de um minuto o tempo de cálculo de carteiras globais de investimentos. No setor de educação, ajudou a lançar a edtech Evob, que nasceu dentro da Usabit e hoje atua de forma independente, com receita própria muito relevante.

Em 2024, a empresa estruturou uma área dedicada à IA e, paralelamente, a companhia mantém uma área voltada a criar novos negócios digitais. De lá saem grandes ideias, aplicativos e até soluções corporativas, que podem ser lançados em parceria com investidores ou vendidos a grandes marcas.

Ao longo da década, a proximidade com a equipe se mostrou vital. Rodrigo reforça que a fidelidade do time está diretamente ligada ao acompanhamento constante: “Não é apenas sobre tratar bem, mas sobre estar presente no dia a dia com uma estrutura dedicada. Nosso time de Relacionamento e Performance acompanha de perto cada pessoa e cada entrega, garantindo apoio contínuo e resultados melhores”. Já Diogo ressalta que a presença dos sócios nos projetos também é um diferencial: “O cliente sabe que estaremos no dia a dia, acompanhando a execução, e isso gera confiança”.

Sem planos de expansão internacional no curto prazo — apesar de experiências nos EUA e na Europa —, a Usabit foca no Brasil. A meta é acelerar a transformação digital com IA de todos os clientes e consolidar a área de produtos digitais, mantendo o outsourcing como motor principal do negócio. “Chegamos até aqui combinando inovação com solidez. Para os próximos anos, queremos estar no centro da transformação digital das cidades brasileiras”, resume Rafael.

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