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TIM registra lucro de R$ 1,2 bilhão no 3º trimestre de 2025 e anuncia nova composição no Conselho de Administração

Crescimento de 50% no lucro líquido foi impulsionado pelo avanço da receita de serviços, eficiência operacional e menor carga tributária; Denísio Delfino assume vaga no Conselho.

A TIM S.A. registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre de 2025, resultado 50% superior ao mesmo período de 2024, segundo balanço oficial divulgado pela companhia. O desempenho foi impulsionado pela expansão da receita de serviços, pela melhora na eficiência operacional e pela redução das despesas tributárias.

A receita líquida total atingiu R$ 6,711 bilhões, um crescimento de 4,5% em relação ao ano anterior. Já a receita de serviços avançou 4,8%, somando R$ 6,534 bilhões. O principal destaque veio do segmento móvel, cuja receita subiu 5,2%, refletindo o foco da empresa em clientes de maior valor e a expansão do ARPU (receita média por usuário), que chegou a R$ 33,10 — um avanço de 4,6% em comparação com 2024.

No segmento fixo, a receita manteve estabilidade, totalizando R$ 331 milhões, uma leve queda de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A TIM UltraFibra, unidade de banda larga da operadora, registrou R$ 228 milhões, recuo de 2,4% na comparação anual.

O EBITDA normalizado somou R$ 3,469 bilhões, representando um crescimento de 7,2% em relação a 2024 e uma margem recorde de 51,7%, avanço de 1,3 ponto percentual. Já o EBITDA após leases (EBITDA-AL) totalizou R$ 2,712 bilhões, alta de 8,3%, com margem de 40,4%. Segundo a companhia, a melhora reflete o sólido desempenho operacional e a execução consistente do plano de eficiência de leases.

Os investimentos (Capex) chegaram a R$ 974 milhões no trimestre, um aumento de 8,6% na comparação anual, equivalendo a 14,5% da receita líquida. No acumulado dos nove primeiros meses de 2025, o Capex totalizou R$ 3,195 bilhões, praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior. O fluxo de caixa operacional livre foi de R$ 1,82 bilhão, um avanço de 4,5%, sustentado pelo crescimento do EBITDA e pela retomada de uma dinâmica positiva no capital de giro.

Além dos resultados financeiros, a TIM anunciou uma mudança em seu Conselho de Administração. A companhia comunicou a renúncia de Herculano Aníbal Alves ao cargo de membro do Conselho, com efeitos a partir de 1º de dezembro de 2025. Em seu lugar, o colegiado elegeu Denísio Augusto Liberato Delfino, que assumirá a função na mesma data.

Doutor e mestre em Economia pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Delfino possui mais de duas décadas de experiência no Banco do Brasil, com atuação nas áreas de governança corporativa, mercado de capitais e private banking. Ele também foi CEO da BB Asset Management, diretor da Previ e representou a América Latina no Conselho dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) até setembro de 2025. Atualmente, participa do Conselho de Administração e do Comitê de Sustentabilidade da Neoenergia, além de ser membro titular do Conselho Fiscal da Gerdau.

Em comunicado oficial, a TIM agradeceu a Herculano Aníbal Alves “pelo comprometimento e dedicação no desempenho de suas funções”.

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