
A ANEEL destacou nesta quarta-feira, 30 de outubro, em Brasília, a importância de fortalecer a cibersegurança no setor elétrico, ressaltando a necessidade de tecnologias avançadas, cultura institucional de segurança e cooperação entre agentes. Durante painel promovido pelo GSI, Adriana Drummond Vivan, superintendente de Gestão Técnica da Informação da ANEEL, informou que aproximadamente 535 mil tentativas de ataques cibernéticos foram bloqueadas no setor elétrico no primeiro semestre de 2025.
Normas e adaptação à realidade dos agentes
Ao comentar a Resolução 964/2021, que estabelece diretrizes de cibersegurança para o setor, Adriana explicou que a regulação serve como orientação e não como limitação. Ela enfatizou que a realidade de cada agente é diferente, destacando que distribuidoras pequenas e grandes concessionárias têm necessidades distintas. “A ideia não é ser restritivo nem criar um checklist. A resolução deve ser adaptável à realidade de cada agente do setor”, afirmou.
A superintendente também questionou a prontidão do setor para enfrentar incidentes: “Não é só se preparar, mas será que conseguimos enfrentar um ataque cibernético?”
Cooperação e interdependência setorial
Adriana reforçou que a cooperação e o compartilhamento de informações são essenciais para a segurança do setor elétrico, alertando para o efeito dominó que falhas podem causar: “Algo que acontece no setor elétrico pode impactar telecomunicações, aviação e outros segmentos”.
Durante o mesmo painel, representantes da ANAC destacaram a interconectividade global e a importância de alinhar os frameworks já utilizados pela indústria, reforçando a necessidade de atuação coordenada para proteger infraestrutura crítica.
 
 
 
 
 


