
De acordo com a Bloomberg, os preços do café haviam disparado na semana passada, em meio à redução dos estoques de café brasileiro nos Estados Unidos — que caíram ao menor nível desde 2020 — e às ameaças de Trump de impor novas tarifas à Colômbia, outro grande fornecedor do grão.
Segundo a Reuters, Lula classificou o encontro como “positivo” e afirmou que as equipes dos dois governos iniciarão imediatamente negociações sobre tarifas e outros temas comerciais.
Além da pauta política, o clima também pesa sobre o mercado. Previsões do Climatempo indicam a chegada de uma nova frente fria ao Sul do país nesta segunda-feira, que deve avançar sobre o Sudeste entre hoje e terça-feira (28), levando chuvas às principais regiões produtoras de café.
Por volta das 9h30 (horário de Brasília), o café arábica recuava 445 pontos, cotado a 398,55 cents/lbp no contrato de dezembro/25. O vencimento de março/26 caía 565 pontos, a 377,40 cents/lbp, enquanto o de maio/26 perdia 615 pontos, a 361,70 cents/lbp.
O café robusta também registrava desvalorização: o contrato de novembro/25 recuava US$ 62, a US$ 4.509/tonelada; o de janeiro/26 caía US$ 63, a US$ 4.494/tonelada; e o de março/26 tinha baixa de US$ 50, a US$ 4.428/tonelada.



