A mineração, historicamente marcada por ambientes pouco diversos e majoritariamente masculinos, começa a trilhar um novo caminho no Brasil. A Anglo American, uma das principais mineradoras do país, tem liderado essa transformação ao implementar políticas robustas de diversidade, equidade e inclusão, que vêm redesenhando a cultura organizacional e inspirando o setor.
Entre as principais metas da empresa está o objetivo de alcançar 35% de pessoas negras em cargos de liderança até 2028 — uma iniciativa que reflete o compromisso com a representatividade e a igualdade de oportunidades. Além disso, a companhia criou políticas internas voltadas para o combate ao assédio, bullying e violência doméstica, com canais de denúncia e um Comitê de Ética responsável por garantir a transparência e a responsabilização em casos de violação.
No ambiente de trabalho, a Anglo American também investe em ações voltadas ao bem-estar e à saúde mental dos colaboradores, incluindo a criação de salas de amamentação em unidades operacionais e administrativas. A empresa desenvolveu ainda o programa “Somos + Aliança”, que incentiva a participação de homens no debate sobre equidade de gênero e promove espaços seguros de diálogo e conscientização.
De acordo com a gerência de Desenvolvimento, Cultura, Diversidade, Equidade e Inclusão da companhia — vinculada à Diretoria de Pessoas & Organização —, a diversidade é tratada como parte essencial da estratégia de negócios. A empresa acredita que um ambiente plural fortalece as equipes, melhora o clima organizacional e estimula a inovação, ao permitir que cada pessoa seja valorizada por suas experiências e perspectivas únicas.
Apesar dos avanços, os desafios permanecem. Em um país ainda marcado por desigualdades de gênero e raça, as transformações culturais exigem tempo e persistência. No entanto, as ações da Anglo American já começam a servir de referência para outras mineradoras, mostrando que promover inclusão não é apenas uma questão social, mas também uma estratégia para o crescimento sustentável e a competitividade do setor.
Com esse novo posicionamento, a empresa reforça que a mineração do futuro será mais diversa, humana e inovadora — e que investir em pessoas é a base para transformar não apenas as organizações, mas também a sociedade.
