
A Shein, gigante global do comércio eletrônico, está considerando realocar sua sede de Cingapura para a China continental, como parte de uma estratégia para obter aprovação do governo chinês para realizar sua oferta pública inicial (IPO) na bolsa de Hong Kong. A informação foi divulgada pela Bloomberg nesta terça-feira (19), com base em fontes próximas ao assunto.
De acordo com a reportagem, a empresa já consultou advogados sobre a possibilidade de estabelecer uma nova holding na China. No entanto, ainda não há confirmação oficial de que a Shein avançará com essas discussões, que estão em estágio preliminar.
A empresa, conhecida por sua ampla rede de fornecimento baseada na China, entrou com um pedido confidencial de IPO em Hong Kong no mês passado, segundo o Financial Times. A movimentação representa uma tentativa de destravar seu processo de abertura de capital, que vem enfrentando obstáculos em outros mercados.
Anteriormente, a Shein havia optado por Londres como destino para seu IPO e chegou a registrar o pedido de forma confidencial há mais de um ano. No entanto, a iniciativa esbarrou em dificuldades para obter aprovação dos reguladores britânicos, o que levou a companhia a buscar alternativas.
Com uma forte presença global e um modelo de negócios baseado em agilidade e preços competitivos, a Shein agora aposta na mudança de sede como forma de atender aos requisitos regulatórios de Pequim e viabilizar sua listagem na Ásia.