
Interesse da Petrobras impulsiona ações da Raízen após prejuízo bilionário e forte desvalorização no ano
As ações da Raízen subiram mais de 10% nesta segunda-feira (18), impulsionadas por uma reportagem publicada no fim de semana pelo jornal O Globo, que revelou que a Petrobras está avaliando diferentes formas de investimento na companhia — atualmente a maior produtora mundial de açúcar e etanol de cana-de-açúcar.
A valorização ocorre após uma semana negativa para os acionistas da Raízen, uma joint venture formada por Cosan e Shell, cujas ações despencaram mais de 16% após a divulgação de um balanço trimestral com prejuízo bilionário e aumento do endividamento, levando os papéis a registrarem as mínimas históricas desde o IPO, em 2021.
Na última sexta-feira (15), o CEO da Cosan, Marcelo Martins, afirmou que a entrada de um novo sócio estratégico na Raízen é uma possibilidade em avaliação, com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital da empresa. No dia anterior, o jornal Valor Econômico já havia publicado que a Raízen buscava um investidor estratégico.
Por volta das 10h30 desta segunda, as ações preferenciais da Raízen (RAIZ4) subiam 9,62%, cotadas a R$ 1,14, após atingirem a máxima de R$ 1,15 (+10,58%). Na semana anterior, os papéis chegaram à mínima intradiária de R$ 1,02 e fecharam a R$ 1,04, acumulando uma queda de quase 52% no ano até a última sexta-feira.