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Amazon anuncia novas demissões na AWS em meio à reestruturação estratégica

Cortes fazem parte de plano para otimizar equipes e redirecionar foco, enquanto empresa mantém investimentos em inteligência artificial

A Amazon confirmou nesta quinta-feira (17) que está promovendo novas demissões em sua divisão de computação em nuvem, a Amazon Web Services (AWS). A medida faz parte de uma reestruturação interna focada em realinhamento de prioridades e otimização da força de trabalho.

“Após uma análise completa da nossa organização, das nossas prioridades e do que precisamos focar daqui para frente, tomamos a difícil decisão comercial de eliminar algumas funções em equipes específicas da AWS”, declarou Brad Glasser, porta-voz da empresa. Ele reforçou que a Amazon está comprometida em apoiar os colaboradores afetados durante o processo de transição.

A companhia não especificou quais equipes foram impactadas ou quantos funcionários foram desligados, mas confirmou que os cortes não estão diretamente relacionados aos investimentos em inteligência artificial. Segundo a Amazon, as demissões fazem parte de um esforço contínuo para tornar a estrutura da AWS mais eficiente, ao mesmo tempo em que continua contratando em outras áreas da divisão.

Os cortes acontecem em meio a um cenário de desaceleração nas receitas da AWS. No primeiro trimestre de 2025, a divisão registrou crescimento de 17% nas vendas, atingindo US$ 29,27 bilhões, uma queda em relação aos 18,9% do trimestre anterior.

O CEO Andy Jassy tem liderado uma estratégia de contenção de custos desde 2022, que já resultou na demissão de mais de 27 mil funcionários. Embora os cortes atuais sejam em menor escala, áreas como lojas físicas, comunicações, dispositivos e serviços também foram afetadas ao longo de 2024.

Em 2023, a AWS já havia eliminado centenas de cargos em suas operações de vendas, marketing e tecnologia. E, recentemente, Jassy destacou que a adoção da inteligência artificial generativa deve influenciar ainda mais a estrutura de empregos dentro da empresa.

“Precisaremos de menos pessoas realizando algumas das tarefas que são realizadas hoje e de mais pessoas realizando outros tipos de trabalho”, afirmou o CEO em comunicado interno. “Nos próximos anos, esperamos que isso leve a uma redução da nossa força de trabalho corporativa total.”

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