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WhatsApp anuncia anúncios no Status e canais com assinatura paga: entenda as mudanças

O WhatsApp, principal aplicativo de mensagens do Brasil, está prestes a passar por uma transformação significativa em sua estrutura de monetização. A plataforma confirmou que passará a exibir anúncios no Status — formato semelhante ao Stories do Instagram — e introduzirá canais com conteúdo exclusivo mediante assinatura paga. A novidade coloca o app em linha com outras redes sociais que já exploram esse modelo de receita, como Telegram e Instagram.

Inicialmente, a função de canais pagos será liberada apenas para um grupo seleto de administradores, funcionando em caráter experimental antes de ser ampliada globalmente. Os criadores poderão definir os valores das assinaturas e contarão com a infraestrutura de pagamento das lojas da Apple e Google, o que implica em taxas sobre as transações. Segundo Will Cathcart, chefe global do WhatsApp, a intenção é dar aos criadores ferramentas para profissionalizar seus canais, transformando-os em verdadeiros negócios.

A decisão, no entanto, levanta questionamentos sobre o controle de conteúdo. Embora a plataforma mantenha políticas rígidas contra a disseminação de material ilegal, o modelo de monetização exigirá uma vigilância reforçada para evitar que canais pagos sejam utilizados de maneira indevida. Cathcart afirmou que haverá processos dedicados à fiscalização e responsabilização de administradores que não seguirem as diretrizes da empresa.

Em meio a essa reformulação, o WhatsApp deixou claro que as conversas privadas entre usuários não serão utilizadas para direcionar anúncios, uma medida que busca preservar a confiança e a privacidade — elementos centrais para a reputação do aplicativo. A publicidade será restrita ao Status, mantendo as interações diretas livres de qualquer tipo de rastreamento comercial.

A iniciativa marca um passo estratégico do WhatsApp rumo à diversificação de receitas, aproveitando o potencial comercial de seus mais de dois bilhões de usuários no mundo. As mudanças devem impactar principalmente criadores de conteúdo, marcas e empresas que já utilizam a plataforma para se comunicar com grandes audiências.

Foto: Reprodução

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