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OpenAI fecha megacontrato com Defesa dos EUA e reforça protagonismo global em inteligência artificial

A OpenAI, empresa responsável pelo desenvolvimento do ChatGPT, acaba de firmar um dos maiores contratos de sua história: US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 trilhão, considerando os valores projetados em reais ao longo da duração e escopo do acordo) com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O objetivo é claro e estratégico: desenvolver sistemas de inteligência artificial avançada voltados para aplicações em segurança nacional, tanto em ambientes militares quanto corporativos.

Segundo o comunicado oficial do Pentágono, a parceria visa criar protótipos de soluções tecnológicas que enfrentem desafios críticos em diferentes frentes, como operações de combate, logística, análise de dados e gestão de sistemas. O contrato, que tem prazo até julho de 2026, concentra sua execução em Washington e regiões próximas, evidenciando o caráter sensível e estratégico do projeto.

O anúncio ocorre em um momento de ascensão vertiginosa da OpenAI no mercado global de tecnologia. Na última semana, a companhia elevou sua projeção de receita anual para US$ 10 bilhões, impulsionada pela ampla adoção de suas ferramentas por empresas, governos e consumidores. A base ativa semanal da empresa chegou a 500 milhões de usuários no final de março, consolidando seu alcance e influência no ecossistema digital.

Além do contrato com a Defesa, a OpenAI também movimenta o setor financeiro. Em março, a empresa anunciou que pretende levantar até US$ 40 bilhões em uma nova rodada de financiamento liderada pelo SoftBank Group, elevando sua avaliação de mercado a impressionantes US$ 300 bilhões. O movimento confirma a confiança do mercado na capacidade da empresa de liderar a próxima geração de inovações em IA.

A aliança com o governo norte-americano não apenas reforça o prestígio da OpenAI, mas também lança novas discussões sobre os usos éticos, políticos e geoestratégicos da inteligência artificial. Com acesso direto a projetos militares e dados de segurança nacional, a empresa se posiciona no centro de uma disputa global por influência tecnológica e domínio digital — um passo que vai além da inovação comercial e entra diretamente no campo da diplomacia e da defesa.

Foto: Reprodução

Luiza Carneiro

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