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Ascensão e Queda de um Ícone: A Evolução dos Jogos Devil May Cry, do Pior ao Melhor Avaliado

Ao longo de mais de duas décadas, Devil May Cry se consolidou como uma das franquias mais emblemáticas da Capcom, misturando combates frenéticos, estilo cinematográfico e uma mitologia demoníaca que atrai fãs ao redor do mundo. Desde sua estreia no PlayStation 2, a série passou por transformações profundas, experimentações ousadas e, claro, acertos marcantes. Confira abaixo um panorama da série, com os jogos classificados por suas avaliações no Metacritic — da recepção mais morna ao auge da crítica especializada.

O tropeço da série ocorreu com Devil May Cry 2 (2003), que mesmo introduzindo a personagem Lucia e ampliando o universo de Dante, decepcionou pela jogabilidade simplificada e pela perda do carisma do protagonista. Com nota 68, o título falhou em manter a identidade vibrante que marcou o início da série, sendo lembrado até hoje como seu ponto mais fraco.

Com gráficos atualizados e um novo protagonista, Devil May Cry 4 (2008) trouxe o carismático Nero e sua poderosa Devil Bringer. O título agradou com o visual impressionante e o combate refinado, mas repetição de cenários e estrutura comprometida foram motivos para sua nota 84 — ainda sólida, porém aquém do seu potencial.

A reinvenção mais polêmica da série chegou em 2013, com DmC: Devil May Cry, um reboot que reimaginou Dante como um jovem rebelde em um cenário urbano e distorcido. Desenvolvido pela Ninja Theory, o título dividiu a base de fãs, mas recebeu boa aceitação crítica (nota 86), com destaque para seu combate fluido e estilo visual arrojado, que inspiraria o quinto título principal.

Retornando às origens com refinamento técnico e profundidade, Devil May Cry 3: Dante’s Awakening (2005) conquistou seu espaço como um dos jogos mais importantes da era 128 bits. A introdução de estilos de luta, narrativa centrada na rivalidade entre Dante e Vergil, e o retorno à dificuldade desafiadora renderam uma avaliação de 87. A Edição Especial corrigiu o nível de dificuldade extremo e adicionou Vergil como personagem jogável, consolidando seu status de clássico.

A consagração moderna da franquia veio com Devil May Cry 5 (2019), que marcou o retorno triunfal dos personagens principais e inovou ao introduzir V, um misterioso aliado com estilo de combate inédito. A história, focada na ameaça demoníaca liderada por Urizen, envolveu os fãs e a crítica, garantindo uma nota de 88. O relançamento para consoles da nova geração trouxe melhorias visuais e conteúdo adicional, elevando ainda mais seu reconhecimento.

Por fim, o início de tudo segue imbatível. Lançado em 2001, Devil May Cry é lembrado como uma revolução no gênero de ação. Seu protagonista estiloso, atmosfera gótica e sistema de combate ágil estabeleceram um novo padrão, que seria seguido por diversas outras franquias. Com nota 94, o primeiro jogo permanece no topo como o título mais aclamado da série e referência até hoje no gênero hack and slash.

Independentemente de qual título ocupe seu lugar favorito, a franquia Devil May Cry se mantém relevante por sua capacidade de se reinventar sem perder sua essência. E para você, qual capítulo da saga é o mais memorável?

Foto: Reprodução

Luiza Carneiro

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