
Em uma ofensiva global contra crimes cibernéticos, a Microsoft realizou uma grande operação para desarticular a estrutura do Lumma Stealer, um dos malwares mais utilizados por hackers para o roubo de dados confidenciais. A empresa conseguiu suspender cerca de 2.300 domínios que faziam parte da cadeia de comando do vírus, utilizado para furtar senhas, informações bancárias, carteiras de criptomoedas e outros dados sensíveis. Segundo a gigante da tecnologia, entre março e maio de 2025, mais de 394 mil computadores com Windows foram identificados como infectados, com vítimas em países como Brasil, Estados Unidos e diversas nações europeias.
Distribuído principalmente por meio de softwares piratas e plataformas de jogos, o Lumma Stealer chamou atenção pela sua capacidade de burlar sistemas de segurança e atuar silenciosamente, afetando setores estratégicos como telecomunicações, saúde, logística e finanças. A operação judicial, conduzida em parceria com autoridades e empresas de segurança digital, também redirecionou mais de 1.300 domínios comprometidos para servidores da Microsoft, com o objetivo de fortalecer a proteção dos usuários e apoiar investigações em andamento. A empresa reforça que, embora o golpe contra o Lumma represente um avanço significativo, a ameaça cibernética exige vigilância constante diante da sofisticação crescente das táticas dos criminosos.
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