Os contratos futuros de cacau na ICE encerraram a terça-feira (14) em leve alta, permanecendo próximos das mínimas de um ano e meio, em meio ao início da nova safra na África Ocidental e à persistência das preocupações com a demanda. Enquanto isso, o café arábica se recuperou, alcançando a máxima de um mês.
Cacau
Em Londres, o cacau subiu 52 libras (1,2%), para 4.218 libras por tonelada, após atingir uma mínima de 4.029 libras na segunda-feira. A demanda fraca continua sendo um desafio: dados do setor GEPEX mostram que a moagem de cacau na Costa do Marfim caiu 38,6% em setembro em relação ao ano anterior, e a moagem total da temporada 2024/25 caiu 9,9%.
No lado da oferta, chuvas acima da média na maior parte do cinturão de cacau da Costa do Marfim devem sustentar uma safra principal abundante de outubro a março, embora a qualidade possa ser afetada se o tempo úmido persistir. Nos Estados Unidos, o cacau subiu 1,3%, para US$ 5.899 a tonelada, após cair para US$ 5.631, mínima de mais de um ano e meio.
Café
O café arábica registrou alta de 14,45 centavos de dólar (3,8%), para US$ 3,9965 por libra-peso, atingindo o valor mais alto desde meados de setembro (US$ 4,0525). A recuperação reflete preocupações com clima seco no Brasil, principal produtor mundial, com previsão de seca entre 20 e 31 de outubro. Além disso, os estoques de arábica estão nos níveis mais baixos desde março de 2024. Já o café robusta caiu 1,1%, para US$ 4.420 a tonelada.
Açúcar
O açúcar bruto subiu 0,27 centavos de dólar (1,7%), para 15,88 centavos de dólar por libra-peso, após atingir mínima de 15,36 centavos. O açúcar branco também registrou alta, de 1,5%, alcançando US$ 450,80 a tonelada.
