
A NetApp divulgou os resultados do novo estudo global sobre maturidade da Inteligência Artificial (IA) empresarial, conduzido pela IDC, que mostra uma virada significativa na forma como as empresas estão estruturando suas estratégias de IA. O levantamento de 2025 confirma que o uso da tecnologia entrou em uma nova fase — na qual a preparação, a proteção e a segurança dos dados são tão importantes quanto a inovação em si.
O estudo indica que as empresas mais maduras em IA priorizam investimentos sólidos em infraestrutura moderna e escalável, garantindo suporte às demandas atuais e futuras da tecnologia. Enquanto em 2024 o foco era compreender o potencial da IA, o novo cenário revela que o desafio agora é gerar retorno real sobre os investimentos (ROI) e incorporar governança e segurança desde o início dos projetos.
“A inteligência artificial deixou de ser uma questão de prova de conceito — agora trata-se de provar seu valor”, afirmou Syam Nair, diretor de Produtos da NetApp. “A pesquisa mais recente da IDC mostra que o diferencial está na qualidade dos dados e na construção de arquiteturas inteligentes, preparadas para a nuvem e adaptáveis. É por isso que acreditamos que toda organização precisa de uma Infraestrutura de Dados Inteligente para ter sucesso na era da IA.”
Principais descobertas do estudo de 2025
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Maturidade gera impacto real: As empresas classificadas como Mestres em IA — aquelas com práticas mais avançadas em governança, segurança e infraestrutura — obtiveram 24,1% mais aumento de receita e 25,4% mais economia de custos do que as menos maduras.
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Infraestrutura ainda é desafio: Embora o número de empresas que precisam de grandes reformas em armazenamento tenha caído de 63% (2024) para 37% (2025), 84% ainda afirmam que seus sistemas não estão totalmente otimizados para IA.
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Segurança em foco: Entre os Mestres em IA, 62% aumentaram seus orçamentos de segurança para projetos de IA no último ano, contra apenas 16% das organizações menos maduras.
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Avanço da IA agêntica: Com bases sólidas em dados e infraestrutura, os líderes já estão implementando IA agêntica — enquanto empresas menos preparadas permanecem limitadas à adoção pontual de GenAI.
Essas conclusões reforçam que escalar a IA de forma responsável exige mais do que experimentação. O diferencial competitivo está em uma infraestrutura de dados confiável, moderna e inteligente, que sustente o crescimento sustentável e seguro das operações.
Os resultados combinados dos estudos de 2024 e 2025 apontam que a diferença entre o hype e o impacto real da IA está na arquitetura de dados. Segundo a IDC, o maior valor comercial vem de organizações que investem na qualidade e governança dos dados, não apenas em aplicações pontuais.
Hoje, líderes de tecnologia estão migrando para arquiteturas em nuvem inteligentes, automatizadas e adaptáveis, capazes de equilibrar velocidade, escala, segurança e flexibilidade — elementos essenciais para maximizar o valor da IA nos negócios.
A pesquisa, conduzida entre janeiro de 2024 e junho de 2025, entrevistou mais de 1.200 tomadores de decisão globais de áreas como TI corporativa, ciência de dados, engenharia e desenvolvimento de software. O estudo serviu de base para o modelo de maturidade em IA da IDC, que classifica as empresas em quatro estágios: Emergentes, Pioneiros, Líderes e Mestres em IA — um guia prático sobre como evoluir da experimentação para o impacto real com inteligência artificial.