
O Bitcoin atingiu um novo recorde na quarta-feira à noite, enquanto o Ether se aproximou ainda mais de sua máxima histórica.
A principal criptomoeda do mercado chegou a US$ 124.496, superando seu recorde anterior de US$ 123.193,63 registrado em julho, segundo dados da Coin Metrics. Já o Ether subiu para US$ 4.791,19, aproximando-se do seu topo histórico de US$ 4.866,01 em 2021.
No entanto, ambas as moedas sofreram uma queda na quinta-feira, após a divulgação de dados de inflação no atacado de julho, que vieram muito acima das expectativas. O Bitcoin recuou 3,7%, para US$ 118.045,99, enquanto o Ether caiu 4,1%, para US$ 4.532,27.
Os ganhos iniciais foram impulsionados pelo relatório de inflação de julho divulgado na terça-feira, que mostrou uma queda maior do que o esperado, elevando o otimismo dos investidores quanto a possíveis cortes de juros do Federal Reserve (Fed) na reunião de política monetária de setembro. Durante dois dias, as criptomoedas seguiram a alta do mercado de ações, com o S&P 500 e a Nasdaq também atingindo novos recordes na quarta-feira.
Além da volatilidade de quinta-feira, comentários do Secretário do Tesouro, Scott Bessent, repercutiram nas redes sociais. Ele afirmou que o Bitcoin confiscado pelo governo federal será usado para formar a reserva estratégica de Bitcoin criada pelo presidente Donald Trump em março. Bessent ainda destacou que o Tesouro dos EUA estudará “caminhos neutros em termos de orçamento para adquirir mais Bitcoin e expandir a reserva”.
Na semana, o Bitcoin apresenta ganho de 1%, enquanto o Ether se recupera 12%. O Ether superou o Bitcoin como líder do mercado em junho, valorizando-se 85% desde então, impulsionado por compras institucionais, restrição de oferta e adoção corporativa — tudo isso dentro de um cenário regulatório mais favorável às criptomoedas.
Segundo Jake Kennis, analista da Nansen, a tendência de alta deve continuar, pois os fluxos de capital permanecem fortes, indicando potencial de valorização adicional para Ether e Bitcoin nos próximos meses.