O Google comunicou nesta quarta-feira que irá assinar as diretrizes da União Europeia para inteligência artificial (IA), buscando promover o acesso dos cidadãos europeus a tecnologias avançadas, mesmo diante de preocupações sobre possíveis impactos na inovação.
Em contrapartida, a Meta recusou-se a assinar o código, alegando que as regras podem sufocar o desenvolvimento da IA na Europa. A postura da Meta foi expressa em declarações recentes, classificando o código como um exagero que cria “incertezas jurídicas” e impõe medidas além do previsto na Lei de IA da UE.
As diretrizes da Comissão Europeia orientam empresas sobre transparência, segurança e proteção na aplicação da IA, alinhadas à legislação europeia. O Google, no entanto, alertou para riscos de que a regulamentação possa retardar avanços tecnológicos, especialmente em temas como direitos autorais e proteção de segredos comerciais.
Kent Walker, presidente de assuntos globais do Google, destacou que a rápida adoção da IA pode impulsionar a economia europeia em até 1,4 trilhão de euros por ano até 2034, mas reforçou a necessidade de equilíbrio para garantir competitividade.
