O Brasil registrou 3.617 ataques de ransomware no primeiro semestre de 2025, um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2024 e 73% na comparação com 2023, segundo relatório da ISH Tecnologia, referência nacional em cibersegurança.
Os dados foram coletados a partir de análises em sites de vazamento de dados (DLS), canais usados por criminosos para divulgar informações obtidas em sequestros digitais. Segundo Ismael Rocha, especialista em inteligência de ameaças da ISH, o início de 2025 foi marcado por um crescimento acelerado e instável dessas ofensivas. “A tendência é de alta contínua nas atividades de ransomware ano após ano”, afirma.
Setores mais afetados e grupos cibercriminosos ativos
Entre os setores mais visados por ataques no semestre estão:
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Tecnologia (13,8%)
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Manufatura (13,6%)
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Serviços empresariais e saúde (ambos com 7,5%)
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Serviços financeiros (5,5%)
O levantamento também destaca os grupos de ransomware mais ativos. O Clop lidera com 11,1% dos ataques registrados, seguido por Akira (9,8%) e Qilin (9,7%). Grupos emergentes como Ransomhub, Play e Safepay também demonstraram crescimento nas atividades.
Como se proteger contra ransomware
A ISH recomenda que empresas adotem medidas preventivas para mitigar os riscos, como:
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Treinamento e conscientização de colaboradores
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Autenticação multifatorial (MFA) e segmentação de rede
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Backups regulares e restrição de privilégios de acesso
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Monitoramento contínuo de atividades suspeitas
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Planos de resposta a incidentes testados periodicamente
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Participação em redes de cooperação com outras organizações e autoridades
A escalada dos ataques reforça a urgência de investimentos em cibersegurança estratégica e ações coordenadas para proteger dados sensíveis e evitar prejuízos financeiros e operacionais.
