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Indústria de ciências da vida acelera digitalização com IA, automação e gêmeos digitais, aponta estudo

Relatório global da Rockwell Automation mostra que 95% dos fabricantes adotam tecnologias inteligentes para superar desafios regulatórios, produtivos e de escassez de talentos

A adoção de tecnologias inteligentes já é uma realidade para quase toda a indústria de ciências da vida, que busca enfrentar desafios crescentes ligados à regulação, aumento da demanda e escassez de profissionais qualificados. De acordo com a mais recente edição do Relatório do Estado da Produção Inteligente – Ciências da Vida, elaborado pela Rockwell Automation, 95% dos fabricantes do setor já utilizam ou estão em processo de avaliação de soluções avançadas, como inteligência artificial, automação, gêmeos digitais e simulações.

O levantamento ouviu 143 executivos em 15 países e revela que, diante da necessidade de lançar produtos com mais agilidade, atender exigências regulatórias rigorosas e lidar com a falta de talentos especializados, as empresas estão deixando de lado ações isoladas para adotar estratégias digitais estruturadas e de longo prazo.

A inteligência artificial tem se destacado como elemento central nessa transformação, sendo aplicada para aprimorar a qualidade dos produtos, otimizar processos fabris, fortalecer a segurança cibernética e oferecer suporte à força de trabalho — especialmente em áreas onde a contratação de profissionais qualificados se tornou um gargalo para o crescimento.

Para Matt Weaver, vice-presidente global de Ciências da Vida da Rockwell Automation, a indústria vive um momento de transição para uma maturidade digital mais avançada. “O foco não está mais apenas na eficiência operacional, mas também na segurança, escalabilidade e sustentabilidade das operações”, afirma. Apesar disso, ele ressalta que apenas 46% dos líderes consultados afirmam utilizar dados de forma eficaz — o que indica uma lacuna significativa entre a coleta e o uso estratégico da informação.

O estudo também mostra que os investimentos do setor estão cada vez mais orientados para metas de longo prazo, priorizando crescimento sustentável, ampliação da capacidade produtiva e proteção de infraestruturas críticas. Tecnologias emergentes, como inteligência artificial generativa e plataformas de simulação, começam a ganhar espaço nas decisões estratégicas das organizações.

Segundo a Rockwell Automation, a digitalização deixou de ser uma tendência futura e se tornou uma exigência real para empresas que desejam manter a competitividade e a resiliência em um cenário industrial cada vez mais complexo. Independentemente do nível atual de maturidade tecnológica, os fabricantes podem contar com soluções integradas que unificam automação e informação para acelerar sua jornada rumo à produção inteligente.

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