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A Apple Está Perdendo o Brilho ou Apenas Mudando o Ritmo?

Por Guilherme Domingues

Em meio a uma onda de expectativas em torno do iPhone 17 e os avanços do Apple Intelligence, uma pergunta começa a ecoar entre analistas e usuários: a Apple está perdendo seu brilho inovador ou apenas reposicionando seu foco?

Desde o lançamento do Vision Pro, a Apple vem apostando mais alto em realidades mistas e inteligência artificial. Mas se por um lado vemos anúncios empolgantes, como o Apple Intelligence sendo integrado ao iOS 18, por outro, também observamos uma ausência de surpresas que marquem um novo capítulo como aconteceu com o primeiro iPhone ou o Mac M1.

Enquanto rivais como a Samsung e a Google correm para dominar o território da IA generativa com integrações agressivas, a Apple opta por uma abordagem mais cautelosa e privada e isso tem suas vantagens. No entanto, essa postura também levanta dúvidas:
Será que o consumidor médio está pronto para valorizar o foco em privacidade, quando os concorrentes entregam mais funcionalidades visíveis logo de cara?

Outro ponto de atenção está no hardware. A linha de iPhones parece evoluir em passos menores, e o Apple Watch tem enfrentado sua maior crise de inovação desde 2015. Enquanto isso, o Mac continua a colher os frutos dos chips Apple Silicon, mas sem uma renovação de propósito que chame a atenção do grande público.

A Apple nunca foi apenas sobre “recursos”. Sempre foi sobre experiência. Mas em um mercado que gira mais rápido a cada semestre, experiência por si só não é mais suficiente.

O que está por vir?

Nas próximas semanas, todos os olhos estarão voltados para a Apple Intelligence Beta, que começa a chegar para usuários dos EUA em inglês. Este será o teste de fogo.
Se a Siri renovada com ChatGPT integrado realmente entregar o que promete velocidade, privacidade e eficiência a Apple pode reconquistar o posto de protagonista da inovação.

Até lá, o que vemos é uma Apple menos barulhenta, mas potencialmente mais estratégica

Conclusão
A Apple pode não estar “perdendo o brilho”, mas sim ajustando o foco. A pergunta é: o mercado terá paciência para esperar?

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