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Tesla inicia operação de robotáxis nos EUA e inaugura nova era da mobilidade autônoma

A Tesla iniciou oficialmente, em Austin (Texas), a operação de seus aguardados robotáxis — veículos totalmente autônomos com tarifa fixa de US$ 4,20. A estreia ocorreu no dia 22, com um grupo restrito de usuários convidados, marcando o início de uma fase promissora para a mobilidade urbana sem motoristas. Os veículos utilizados são versões do Model Y, adaptadas para operarem sem volante, pedais ou intervenção humana, embora funcionários da Tesla ainda acompanhem as viagens por motivos de segurança e regulação.

O projeto, liderado pela Tesla AI, ainda passa por ajustes: usuários relataram entregas fora do ponto final indicado e mensagens de gorjeta inesperadas no aplicativo. Apesar disso, a empresa destaca que a solução é escalável e de fácil implantação, já que dispensa mapeamento complexo ou sensores especializados. “Basta funcionar”, afirmou a companhia, que também lançou um site exclusivo para interessados em acesso antecipado ao serviço em outras cidades.

Elon Musk, CEO da Tesla, já havia antecipado o lançamento e voltou a reforçar que todos os carros atualmente fabricados pela empresa já saem de fábrica preparados para operar de forma autônoma. O executivo também voltou a provocar o mercado, afirmando que quem não acredita na viabilidade da direção autônoma da Tesla “não deveria investir” na empresa. Para Musk, o futuro da mobilidade passa por eliminar completamente o motorista humano.

No mercado financeiro, a expectativa em torno dos robotáxis tem impulsionado fortemente o valor da Tesla, que atualmente ultrapassa US$ 1 trilhão em valor de mercado. Analistas como Adam Jonas, do Morgan Stanley, avaliam que os serviços autônomos de transporte da empresa podem representar sozinhos até US$ 250 por ação — muito além dos US$ 20 por ação estimados com base nos resultados concretos da montadora.

Esse entusiasmo se sustenta na visão de que a Tesla deixará de ser apenas uma fabricante de veículos elétricos para se consolidar como um ecossistema de tecnologia disruptiva. O lançamento dos robotáxis simboliza um divisor de águas nessa transformação — e reforça o posicionamento da empresa como protagonista da revolução que conecta inteligência artificial, automação e mobilidade urbana.

Foto: Reprodução

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