Em São Paulo, o VI Congresso Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados (CNPPD 2025) teve como tema central a #SoberaniaDigital, reunindo especialistas renomados em cibersegurança, governança e proteção de dados. O evento, realizado nos dias 27 e 28 de junho na UNIP Campus Norte — com transmissão ao vivo — marcou um encontro plural entre profissionais do Direito, Tecnologia, Marketing, Recursos Humanos e acadêmicos mobilizados pela LGPD.
Diante de um cenário global permeado por tensões geopolíticas, ciberataques e projetos como o “Deep Seek”, da China, o congresso promoveu discussões sobre a importância da soberania dos dados em tempos de transformação digital. Encontros presenciais e virtuais favoreceram troca de experiências, ampliação de networking e estabelecimento de parcerias estratégicas, fomentando negócios e intercâmbio de conhecimentos em tempo real.
O professor Davis Alves, Ph.D e presidente da APDADOS®, exerceu papel de destaque. Um dos primeiros DPOs do Brasil e formador de mais de 4.500 profissionais, Alves compartilhou reflexões sobre GDPR e TI Verde e sua experiência em cargos públicos, como no CNPD (2021–2023). Também trouxeram contribuições internacionais Eng. Maria das Dores, da agência de proteção de dados de Angola, e Ann Cavoukian (Canadá), idealizadora da abordagem “Privacy by Design”.
O bloco latino-americano foi representado por nomes como Juan Pablo Gutiérrez, especialista chileno em cibersegurança, e Ignacio Arevalo, advogado argentino, que participaram de painéis sobre trocas de práticas entre os países. Do Chile também participou Marilice Vidal, referência em modelagem de dados. No Brasil, o congresso reuniu Thompson Cardoso, perito em análise comportamental, e Monica Cassa, liderando debates em segurança da informação e compliance.
Com uma programação que uniu teoria e aplicação prática, o CNPPD 2025 se tornou ambiente dinâmico para construção de redes profissionais e reflexão sobre os desafios futuros da privacidade. Em um mundo interconectado e vulnerável, o congresso reafirmou a soberania digital não apenas como ideal, mas como estrada para estratégias mais robustas e colaborativas.
Foto: Reprodução
