
Em um cenário digital cada vez mais vulnerável a ameaças, o Windows oferece um recurso avançado e nativo para quem precisa testar softwares ou executar arquivos suspeitos com segurança: o Windows Sandbox. Esse ambiente cria uma instância isolada do sistema operacional — uma espécie de “clone” temporário — onde o usuário pode instalar programas sem o risco de afetar o sistema principal.
O Sandbox é especialmente útil para desenvolvedores, profissionais de tecnologia e qualquer pessoa que deseje testar aplicações sem comprometer sua máquina. Ele é descartável, ou seja, tudo o que é feito ali desaparece ao fechar a janela do recurso. Isso torna o ambiente ideal para testes pontuais, já que não há risco de deixar rastros de arquivos maliciosos ou configurações alteradas.
Contudo, nem todo computador pode usar o Sandbox. O recurso está disponível apenas nas versões Pro, Enterprise ou Education do Windows 10 e 11. Também é necessário que a virtualização esteja habilitada na BIOS ou UEFI, além de no mínimo 4 GB de RAM (sendo 8 GB ou mais o ideal) e um processador com suporte a tecnologias de virtualização, como Intel VT-x ou AMD-V.
Caso seu sistema atenda aos requisitos, o processo de ativação é simples. Veja o passo a passo abaixo:
Como ativar o Windows Sandbox:
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Abra o menu “Iniciar” e digite: Ativar ou desativar recursos do Windows.
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Na lista que aparecer, clique na opção correspondente.
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Na janela que se abre, localize e marque Windows Sandbox.
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Clique em Ok e aguarde as alterações.
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O sistema será reiniciado automaticamente.
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Após reiniciar, pressione Win + S, digite Sandbox e clique em Windows Sandbox.
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Com o ambiente iniciado, você poderá arrastar arquivos para dentro dele e realizar testes sem comprometer o sistema principal.
A partir disso, você tem à disposição um espaço seguro para investigar arquivos desconhecidos, avaliar softwares recém-baixados ou realizar simulações de uso — com a certeza de que tudo será eliminado ao encerrar o Sandbox.