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IA como aliada: Apple defende o papel da criatividade humana no Cannes Lions 2025

O Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions 2025 começou com um recado direto à indústria publicitária: a inteligência artificial não é inimiga da criatividade. Durante a abertura do evento na Riviera Francesa, o vice-presidente global de marketing da Apple, Tor Myhren, reforçou que a IA não substituirá os profissionais criativos, mas sim atuará como um catalisador de ideias. Em suas palavras, a tecnologia deve ser compreendida como uma “superpotência nas mãos dos criadores”, capaz de ampliar o potencial humano em vez de anulá-lo.

Myhren também destacou o compromisso da Apple em promover soluções tecnológicas que respeitem o processo criativo. O posicionamento da empresa, aliás, coincide com o reconhecimento que recebeu este ano: a Apple foi homenageada como “Anunciante do Ano”, consolidando seu papel de liderança na interseção entre inovação e comunicação de marca.

O festival, que reúne mais de 500 profissionais de marketing, executivos e personalidades da indústria global, tem como foco central debater os rumos da publicidade em um cenário cada vez mais moldado por dados, algoritmos e automação. A presença da Apple, conhecida por sua abordagem emocional e visualmente marcante na publicidade, reforça a ideia de que criatividade e tecnologia podem – e devem – caminhar juntas.

Outro destaque do evento foi o reconhecimento do Brasil como “País Criativo do Ano”, celebrando a força e originalidade das campanhas brasileiras no cenário internacional. A premiação ressalta a constante capacidade de reinvenção das agências e criativos brasileiros, mesmo diante dos desafios econômicos e tecnológicos.

Com painéis, workshops e apresentações previstas para toda a semana, o Cannes Lions 2025 promete aprofundar discussões sobre como a inteligência artificial, a cultura digital e a responsabilidade social estão redesenhando o futuro da comunicação. A aposta, segundo os principais players da indústria, é clara: não se trata de escolher entre o humano e o digital, mas de entender como ambos se fortalecem.

Foto: Reprodução

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