
A presença de dados pessoais na dark web, como e-mails institucionais e senhas de parlamentares europeus e britânicos, é mais comum do que se imagina — e não está restrita a autoridades ou figuras públicas. A realidade é que qualquer pessoa pode ser alvo de vazamentos, mesmo seguindo boas práticas online. Informações pessoais, como logins, datas de nascimento, endereços e até dados bancários, muitas vezes vão parar em fóruns da dark web após incidentes de segurança com empresas terceirizadas, ataques de phishing, infecções por malware ou invasões por força bruta. Em 2023, os EUA registraram mais de 3.200 incidentes que comprometeram dados de mais de 350 milhões de pessoas.
Plataformas como HaveIBeenPwned permitem checar se seus dados já foram expostos, enquanto ferramentas de monitoramento da dark web, integradas a serviços de segurança digital, ajudam a detectar usos indevidos com antecedência. Para se proteger, o ideal é manter senhas únicas e fortes com autenticação de dois fatores, revisar configurações de privacidade nas redes sociais, usar gerenciadores de senhas e desconfiar de mensagens suspeitas. Em caso de vazamento, é recomendado alterar senhas, monitorar transações financeiras e notificar autoridades. Embora não seja possível impedir completamente que seus dados cheguem à dark web, há formas eficazes de reduzir riscos e agir rapidamente em caso de exposição.
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