
Na era da conectividade acelerada, a fibra óptica tem se destacado como uma revolução tecnológica frente aos tradicionais cabos de cobre. Sua estrutura ultrafina, composta por filamentos transparentes — geralmente de vidro ou plástico — permite a propagação da luz por longas distâncias com mínima perda de intensidade, graças à reflexão interna total. Esse fenômeno físico, aliado à capacidade de multiplexação (transmissão simultânea de diferentes comprimentos de onda), torna possível enviar grandes volumes de dados em alta velocidade — ultrapassando 1 Pbit/s em alguns testes experimentais —, algo inalcançável com cabos metálicos tradicionais. Em comparação, enquanto os cabos de cobre sofrem com interferências eletromagnéticas e perdas consideráveis de sinal, a fibra óptica garante estabilidade, velocidade e durabilidade, além de ocupar menos espaço físico.
Apesar de suas vantagens competitivas, como custo reduzido, resistência a interferências e vida útil superior a um século, a fibra óptica também tem limitações. Sua instalação é mais restrita, geralmente subterrânea ou fixa ao solo, e sua estrutura delicada exige cuidado técnico maior — principalmente em longas distâncias, onde repetidores de sinal se fazem necessários. Ainda assim, sua aplicação em transmissão de internet, TV, telefonia, sensores e até em imagens médicas a coloca como padrão de excelência. No cenário da inovação tecnológica, a fibra óptica não só supera os cabos tradicionais como redefine os limites da comunicação digital.
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