
O Campo de Búzios, localizado na Bacia de Santos e operado pela Petrobras, atingiu um marco histórico ao alcançar 1 milhão de barris de petróleo produzidos por dia, consolidando-se como o maior campo produtor do Brasil e um dos mais relevantes do mundo. O recorde representa um avanço significativo na estratégia de expansão da companhia e confirma o potencial do pré-sal brasileiro.
Situado a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro e com lâmina d’água superior a 2 mil metros, Búzios é considerado o principal ativo da Petrobras. Atualmente, o campo conta com seis unidades de produção em operação — entre plataformas fixas e navios-plataforma (FPSOs) — e está prestes a receber uma nova unidade, o FPSO P-78, que deve iniciar suas atividades em breve.
Com esse desempenho, o campo passa a responder por uma fatia expressiva da produção nacional, reforçando o protagonismo do pré-sal, que já representa cerca de 80% de toda a produção da Petrobras. O resultado é fruto de uma combinação de fatores: tecnologia de ponta, planejamento operacional e investimentos contínuos em inovação.
A Petrobras tem apostado fortemente na eficiência de suas operações no pré-sal, com foco em plataformas de alta capacidade e sistemas integrados de monitoramento e controle. Além do aumento de produção, a empresa também tem adotado medidas para reduzir emissões de gases e ampliar a eficiência energética de suas unidades, em linha com seus compromissos de sustentabilidade.
A conquista no Campo de Búzios reforça o papel da Petrobras como uma das maiores produtoras de petróleo em águas profundas do planeta. Especialistas do setor apontam que o campo deve se tornar, nos próximos anos, o maior responsável pelo crescimento da produção brasileira, garantindo não apenas o fortalecimento econômico da empresa, mas também a estabilidade energética do país.
Com o recorde de produção, o Brasil reafirma sua posição estratégica no mercado global de petróleo, atraindo novos investimentos e consolidando o pré-sal como um dos pilares da economia nacional.



