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Integração tecnológica eleva eficiência de compras em 70% e garante controle total

Com dados em tempo real e governança embutida, empresas transformam a função de compras em plataforma estratégica de decisão

A integração tecnológica deixou de ser uma promessa e passou a ocupar o centro das operações corporativas. Segundo levantamento da Argo Solutions, empresas que adotam plataformas integradas relatam ganhos expressivos: redução média de 70% no esforço administrativo, processamento de despesas em minutos e índices de aprovação interna de 95%. Com 100% de visibilidade em tempo real e 90% menos inconsistências, líderes financeiros e operacionais passam a atuar sobre dados confiáveis, com controle granular e capacidade de decisão em alta velocidade. O que antes era um conjunto de sistemas periféricos agora se consolida como infraestrutura estratégica para eficiência, governança e competitividade.

 

A 22ª edição do Fórum de Compras & Sourcing, promovida pela Inbrasc | Live University, em São Paulo, reforçou esse novo cenário. A pressão por margens, o ambiente regulatório mais rigoroso e a necessidade de decisões ágeis expuseram os limites das arquiteturas fragmentadas. Em muitas organizações, tarefas manuais, reconciliações extensas e processos de reembolso lentos continuam a consumir tempo e capital. Sistemas que não conversam entre si criam ilhas de informação, dificultam o controle e limitam a capacidade de reação das empresas. Nesse contexto, a tecnologia surge não como mais uma solução operacional, mas como a espinha dorsal de uma nova lógica de gestão.

 

A apresentação de Daniel Matias, Diretor de Customer Operations da Argo, evidenciou como essa virada acontece na prática. A proposta é clara: integrar viagens, despesas e meios de pagamento em um único ecossistema conectado ao ERP corporativo. A convergência tecnológica elimina fricções, automatiza políticas internas e libera dados em tempo real, transformando fluxos administrativos em infraestrutura inteligente. Essa base permite que líderes antecipem cenários, ajustem estratégias e operem com precisão e velocidade.

 

Os números reforçam a dimensão da mudança. Organizações que adotaram o modelo registraram reduções de custos operacionais, simplificação de processos críticos e fortalecimento da governança. O impacto não se limita à eficiência: a integração tecnológica cria uma camada única de dados sobre a qual decisões estratégicas passam a ser tomadas. A área de compras deixa de depender de múltiplas interfaces e sistemas fragmentados para operar sobre uma plataforma integrada, onde cada informação tem contexto, rastreabilidade e valor acionável.

 

Um dos elementos centrais desse modelo é a liberdade financeira. A solução da Argo, por exemplo, permite integração com Visa, Mastercard, American Express e Clara, preservando acordos existentes e evitando dependências contratuais. Essa flexibilidade amplia a autonomia estratégica das empresas, permitindo que cada uma construa sua arquitetura financeira de acordo com necessidades e políticas próprias, sem comprometer escalabilidade ou controle.

 

A integração tecnológica também redefine os fundamentos de governança corporativa. Com visibilidade total e dados consistentes, empresas identificam padrões de gasto com precisão, renegociam contratos de forma mais assertiva, revisam políticas internas com base em evidências e eliminam brechas que geram perdas recorrentes. 

 

Segundo Daniel Matias, o avanço não se resume à digitalização de processos. “Estamos falando de reconstruir as fundações da operação. A integração entre viagens, despesas e pagamentos representa uma mudança estrutural. A tecnologia deixa de ser suporte e passa a ocupar o centro da tomada de decisão”, afirmou.

 

A discussão no Fórum reforçou que essa mudança já está em curso. A tecnologia deixou de ser uma ferramenta acessória para se tornar a plataforma sobre a qual se sustentam eficiência, controle e inteligência. Empresas que compreenderam isso criam novas vantagens competitivas, operando com mais clareza, rapidez e governança. As que insistem em estruturas fragmentadas permanecem lentas, opacas e vulneráveis em um ambiente de negócios que não tolera ineficiência.

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