
O Brasil se consolidou como o maior exportador mundial de celulose, com cerca de 18 milhões de toneladas exportadas em 2023, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Esse crescimento econômico vem acompanhado de cobranças crescentes por práticas que reduzam impactos ambientais, relacionados ao uso intensivo de água, energia e recursos florestais.
A indústria gera aproximadamente 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos e representa mais de R$ 60 bilhões em exportações anuais. Entretanto, a crescente pressão regulatória e de mercado exige que as fábricas adotem soluções que promovam economia de recursos, como água, vapor e energia, influenciando diretamente nos custos operacionais e na competitividade do setor.
A produção de celulose é uma das mais intensivas em consumo de água, o que tornou a eficiência hídrica central nas operações. O aproveitamento integrado de energia e vapor também tem aumentado a capacidade produtiva, reduzindo custos e ampliando a competitividade.
No âmbito social, a indústria impacta diretamente as comunidades locais por meio da geração de empregos, programas de capacitação profissional, investimentos em saúde e segurança no trabalho e ações de responsabilidade social. Certificações internacionais, como FSC e PEFC, têm se tornado instrumentos essenciais para assegurar que esses impactos sejam positivos e transparentes.
Em resposta a essas demandas, empresas do setor investem em tecnologias e práticas sustentáveis, buscando equilibrar crescimento econômico com responsabilidade ambiental e social, garantindo a competitividade da indústria de celulose brasileira no mercado global.