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Ações Europeias Caem com Incertezas Comerciais dos EUA e Investidores Monitoram Setor Médico

Mercado europeu registra baixa generalizada; destaque para alta da H&M e quedas em tecnologia médica e SAP, enquanto bancos planejam stablecoin em euros

As ações europeias encerraram em queda na quinta-feira, à medida que crescem preocupações sobre a política comercial dos Estados Unidos. O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,71%, com todas as principais bolsas da região operando em território negativo.

O setor de varejo, no entanto, apresentou desempenho positivo: o Stoxx Europe 600 Retail avançou 0,42%, impulsionado pelos ganhos da H&M, cujas ações subiram 9,8% após lucros do terceiro trimestre superarem expectativas.

Em contrapartida, empresas de tecnologia médica foram pressionadas após o governo americano abrir uma investigação de segurança nacional sobre importações de dispositivos médicos, robótica e máquinas industriais. Siemens Healthineers recuou 3,5%, Philips caiu 3% e a britânica Convatec teve baixa de 5,6%.

No setor de investimentos, Petershill Partners registrou valorização de mais de 33% após anunciar planos de saída da Bolsa de Valores de Londres. Já a gigante de software SAP fechou em baixa de 1,2% após a Comissão Europeia iniciar uma investigação antitruste sobre suas práticas. Em nota, a empresa afirmou que está colaborando com as autoridades e não espera impactos materiais em seu desempenho financeiro.

Entre iniciativas financeiras, nove bancos europeus, incluindo UniCredit, ING e Danske Bank, anunciaram planos para lançar uma stablecoin denominada em euros em 2026.

Nos Estados Unidos, dados recentes do Departamento do Trabalho mostraram queda nos pedidos de auxílio-desemprego para 218 mil na semana encerrada em 20 de setembro, refletindo um mercado de trabalho em arrefecimento. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, destacou que a desaceleração no emprego alivia preocupações com a inflação e levou ao primeiro corte de juros do ano.

Na Alemanha, a confiança do consumidor registrou ligeira melhora, interrompendo uma tendência de queda, segundo GfK e Instituto de Decisões de Mercado de Nuremberg (NIM). No entanto, Rolf Bürkl, chefe de clima do consumidor na NIM, alertou que fatores geopolíticos, preocupações com emprego e temores inflacionários ainda dificultam uma recuperação sustentada.

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