Ataques cibernéticos a empresas estão mais eficazes e rápidos, aponta pesquisa internacional

Um estudo recente realizado por uma empresa internacional especializada em segurança cibernética apontou que as ameaças aos negócios crescem a cada dia e são cada vez mais abrangentes. De acordo com o levantamento, em 2025, as invasões a sistemas em nuvem aumentaram 136%, em relação ao ano passado; além disso, 81% dos ataques usaram malwares não tradicionais, o que dificulta a detecção precoce pelos sistemas de segurança. Além disso, os ataques de vishing – vídeos falsos usados como isca para cliques maliciosos – aumentaram em duas vezes neste ano, em comparação com o mesmo período de 2024.

“Esse estudo indica que os invasores estão usando técnicas mais furtivas, explorando vulnerabilidades para controlar sistemas remotamente sem deixar rastros claros. Essa mudança impede que as defesas tradicionais, focadas na identificação de malwares, sejam totalmente eficazes em bloquear essas ameaças”, explica Alberto Jorge, CEO da Trust Control e especialista em cibersegurança.

Em nuvem
É preocupante também o cenário para os sistemas em nuvem, já que os ataques à cibersegurança deles mais do que dobraram em relação ao ano passado. “Trata-se da crescente dependência das empresas em serviços de nuvem, que se tornam alvos prioritários para os invasores. À medida que a nuvem é adotada para armazenar dados estratégicos, a proteção desses ambientes passa a ser fundamental para evitar vazamentos de informações e ataques disruptivos”, alerta Alberto Jorge. “Outro aspecto importante é a velocidade com que os ataques podem acontecer. Certos grupos de cibercriminosos precisam de apenas 24 horas para passar da invasão inicial e da apropriação de uma conta para a implementação de um ransomware, bloqueando sistemas e exigindo resgate das empresas”, reforça.

De acordo com Alberto Jorge, esse cenário mostra a importância do investimento em cibersegurança por parte das empresas, especialmente na detecção e na resposta rápidas para interromper ataques, antes que causem danos severos. “O panorama das ameaças cibernéticas é marcado por métodos ágeis, furtivos e cada vez mais alimentados por inteligência artificial, exigindo das empresas uma postura proativa e moderna para se proteger adequadamente contra esses riscos crescentes”, conclui o CEO da Trust Control.