
Os segmentos que mais contribuíram para o avanço paulista foram alimentos, derivados de petróleo e veículos automotores. Apesar da recuperação, a produção de São Paulo ainda se mantém 0,4% abaixo do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.
Enquanto São Paulo apresentou avanço, outros estados tiveram desempenho negativo e pressionaram o índice nacional. Em Minas Gerais, a queda foi de 2,4%, puxada pela retração em máquinas, aparelhos e materiais elétricos, além de máquinas e equipamentos. No Paraná, a redução foi de 2,7%, com destaque negativo para os mesmos setores. Já a Bahia apresentou retração de 2,6%, principalmente devido à baixa na produção de derivados de petróleo.
Especialistas apontam que a alta taxa de juros continua sendo um dos principais entraves para o crescimento industrial, uma vez que encarece o crédito para investimentos e reduz a demanda das famílias. O cenário impõe desafios adicionais para empresas que buscam expandir suas operações em meio a custos elevados e incertezas econômicas.
Apesar das dificuldades, o resultado positivo de São Paulo em julho mostra a importância do estado como motor da indústria nacional. Para analistas, políticas de incentivo ao crédito e estímulos à produção em outros polos industriais podem ser fundamentais para fortalecer o setor e equilibrar os resultados regionais nos próximos meses.