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Cibersegurança no setor público: Fortinet alerta para riscos e defende estratégias integradas no Brasil

Luiz Barbosa, da Fortinet Brasil, destaca a urgência em proteger dados e infraestrutura crítica diante do aumento de ataques cibernéticos ao governo

Com o avanço da digitalização no setor público, cresce a necessidade de estratégias robustas de cibersegurança para proteger dados sensíveis e a infraestrutura crítica do Estado. Para Luiz Barbosa, diretor de Vendas Governo da Fortinet Brasil, a segurança digital se tornou um fator essencial para garantir a continuidade dos serviços públicos e manter a confiança da sociedade.

“Segurança digital não é mais opcional. Governos lidam diariamente com grandes volumes de dados pessoais e estratégicos, e qualquer falha pode comprometer a estabilidade e a confiança da população”, afirmou Barbosa em entrevista à TI Inside durante o Fortinet Cybersecurity Summit Brasil 2025.

Aumento dos ataques e desafios no setor público

Segundo o executivo, os ataques cibernéticos contra órgãos públicos têm se tornado mais frequentes e sofisticados, exigindo uma revisão urgente nas estratégias de defesa. A infraestrutura governamental, por sua importância, está entre os principais alvos de cibercriminosos.

“É essencial adotar arquiteturas integradas de segurança, com visibilidade de ponta a ponta e capacidade de resposta rápida a incidentes”, explicou.

Entre os principais desafios enfrentados pelo setor público, Barbosa destacou a falta de profissionais especializados em segurança cibernética e a limitação orçamentária. Ele ressalta que tecnologias como automação e inteligência artificial são fundamentais para otimizar a segurança sem elevar os custos de forma significativa.

Infraestrutura crítica e impactos sociais

A proteção da infraestrutura crítica nacional também foi apontada como prioridade. Áreas como energia, transporte e telecomunicações estão cada vez mais digitalizadas, o que aumenta a necessidade de defesa cibernética estratégica.

“Uma falha de segurança nessas áreas pode gerar consequências graves não só para empresas, mas para toda a sociedade”, alertou.

Conformidade, cooperação e maturidade digital

Barbosa também defendeu a integração entre órgãos públicos e a adoção de normas internacionais de segurança, destacando que conformidade regulatória e colaboração institucional são essenciais para elevar o nível de maturidade cibernética do Brasil.

“O setor público não pode agir de forma isolada. A cooperação entre instituições é fundamental para enfrentar os riscos cibernéticos de forma eficiente”, reforçou.

Por fim, Barbosa destacou que a Fortinet tem apoiado governos com soluções completas de segurança, que vão além da proteção de perímetro, abrangendo desde a rede até serviços críticos em nuvem.

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