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Starlink enfrenta nova interrupção de internet via satélite enquanto SpaceX expande constelação

Serviço de internet da SpaceX sofre segunda queda em duas semanas, em meio a aumento dos lançamentos de satélites e debates regulatórios na Califórnia

O serviço de internet via satélite Starlink, operado pela SpaceX de Elon Musk, enfrentou uma breve interrupção na rede na última segunda-feira, com milhares de usuários relatando problemas no site Downdetector, especializado em monitoramento de falhas tecnológicas.

Esta foi a segunda interrupção registrada em apenas duas semanas. Na última queda, em 24 de julho, o vice-presidente de engenharia da Starlink, Michael Nicolls, atribuiu a falha a “problemas em serviços de software internos essenciais que gerenciam a rede principal” da plataforma. A SpaceX ainda não se pronunciou sobre o ocorrido desta segunda-feira.

A recente interrupção ocorre pouco depois do lançamento do serviço de satélite da T-Mobile, uma parceria com a Starlink que promete manter smartphones conectados em áreas onde as torres tradicionais não alcançam, segundo a própria T-Mobile.

Atualmente, a Starlink oferece internet para mais de seis milhões de usuários espalhados por 140 países, embora a SpaceX não divulgue publicamente taxas de assinantes ou rotatividade.

A constelação de satélites Starlink da SpaceX é a maior do mercado, com mais de 7.000 satélites operacionais, conforme levantamento do astrônomo Jonathan McDowell. Na segunda-feira, a SpaceX realizou mais um lançamento bem-sucedido de satélites para ampliar sua rede, partindo da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia.

A empresa planeja dobrar o número de lançamentos e pousos nessa base, passando de 50 para cerca de 100 por ano. No entanto, a Comissão Costeira da Califórnia votou na semana passada contra o pedido da Força Espacial dos EUA para aumentar o volume de lançamentos da SpaceX, citando preocupações ambientais e impactos em comunidades locais.

Em meio a essas discussões regulatórias, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que visa facilitar processos ambientais, considerados por Musk e outros como barreiras para o avanço das operações comerciais no espaço.

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