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Estudo sobre Inteligência Artificial no Brasil: Meta e Fundação Dom Cabral convidam CEOs a revelar o impacto real da IA nos negócios

Participação no novo levantamento "Power AI: da eficiência à disrupção" busca mapear avanços, desafios e resultados da aplicação da IA nas empresas brasileiras até 22/08

A Meta, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), convida CEOs e líderes empresariais a participar da nova edição do Estudo sobre Inteligência Artificial Aplicada à Estratégia. O objetivo é entender como a IA está sendo aplicada nas empresas brasileiras e, mais importante, avaliar se a tecnologia está gerando valor efetivo para os negócios. A participação pode ser feita por meio de um formulário online disponível até o dia 22 de agosto.

Sob o tema “Power AI: da eficiência à disrupção”, esta terceira edição aprofunda os dados coletados anteriormente, que investigavam se a IA era apenas uma tendência ou já uma realidade consolidada no mercado. Agora, o estudo foca em mensurar resultados concretos, identificar os principais avanços, desafios e práticas de gestão relacionadas ao uso da IA, especialmente na estratégia empresarial.

Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da FDC, destaca as inovações da nova edição: “Vamos analisar a governança da IA, a estrutura dos times dedicados, métricas de sucesso, distribuição orçamentária e o papel da liderança na criação de uma cultura orientada à experimentação e impacto.”

A expectativa da Meta e da FDC é ampliar a participação de empresas de diferentes setores e portes, construindo uma base de dados robusta sobre a adoção da IA no Brasil. O relatório completo será divulgado ainda em 2025, trazendo comparativos com a edição anterior e recomendações práticas para fortalecer a agenda digital nas organizações.

Telmo Costa, CEO da Meta no Brasil, reforça a importância do estudo: “Queremos medir o valor real que a inteligência artificial está entregando aos negócios brasileiros. Na edição passada, apesar da IA ser reconhecida como estratégica, a aplicação ainda era superficial. Agora, vamos mapear avanços, governança, orçamento, cultura e liderança para entender o impacto concreto desta tecnologia.”

Contexto da edição anterior

Em 2024, a pesquisa ouviu mais de 200 empresas brasileiras com faturamento conjunto superior a R$ 700 bilhões. Na ocasião, 95% das companhias viam a IA como uma necessidade estratégica, mas apenas 14% acreditavam estar adotando-a corretamente. As soluções mais comuns eram chatbots (70%) e análises preditivas (62%), com a IA generativa ainda pouco explorada (5%).

Entre os principais desafios estavam a falta de conhecimento técnico (48%), custos elevados (17%) e dificuldades na integração com sistemas existentes (15%). O foco era a eficiência operacional (47%) e redução de custos (18%), com menor ênfase em inovações disruptivas. O estudo ressaltou a necessidade de estruturar metas, investir em capacitação e alinhar a IA à estratégia do negócio, sem deixar de lado a segurança e privacidade dos dados.

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