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Influenciadores têm contas desativadas após denúncia sobre exploração de menores nas redes sociais

Vídeo de Felipe Brassanim (Felca) revela como algoritmos promovem conteúdos sexualizados de crianças; Hytalo Santos e Kamylinha Santos estão entre os perfis removidos

Após uma denúncia do influenciador Felipe Brassanim, conhecido como Felca, sobre a exposição e sexualização de menores nas redes sociais, duas contas de criadores de conteúdo foram desativadas na plataforma Instagram. Hytalo Santos, com mais de 17 milhões de seguidores, e Kamylinha Santos, com 11 milhões, tiveram seus perfis removidos, embora não se saiba se a ação foi tomada pela Meta ou pelos próprios influenciadores.

Felca publicou um vídeo intitulado “Adultização” em seu canal no YouTube, no qual demonstra como algoritmos de redes sociais promovem conteúdos sexualizados envolvendo crianças. Ele criou um perfil do zero e, após interações mínimas, teve acesso a publicações de crianças em situações inadequadas. Além disso, Felca identificou comentários de predadores sexuais e links para canais de Telegram relacionados à troca de materiais de abuso infantil.

As denúncias contra Hytalo Santos não são recentes. Em dezembro do ano anterior, o Ministério Público da Paraíba iniciou uma investigação sobre ele, com base em denúncias anônimas que sugeriam exploração de menores. O influenciador é conhecido por vídeos de dança e por apoiar jovens em situação de vulnerabilidade social, mas também foi acusado de promover conteúdos com adolescentes em situações comprometedoras.

Kamylinha Santos, integrante da “Turma do Hytalo” desde os 12 anos, também esteve envolvida em polêmicas, incluindo uma gravidez precoce e outras situações que geraram repercussão nas redes sociais.

Felca anunciou que está processando mais de 230 perfis no X (antigo Twitter) que o associaram ao crime de pedofilia. Como alternativa, ele ofereceu a esses perfis a opção de fazer uma doação de R$ 250 para instituições de apoio a crianças e adolescentes, acompanhada de um pedido de desculpas público.

Este caso destaca a necessidade urgente de maior fiscalização e responsabilidade das plataformas digitais na proteção de menores contra a exploração e abuso online.

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