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Cão-robô chinês impressiona ao superar rival da Boston Dynamics em saltos, escalada e transporte de cargas

Novo robô quadrúpede da China demonstra habilidades avançadas que desafiam os limites da robótica atual e coloca pressão sobre concorrentes internacionais

Um novo cão-robô desenvolvido por pesquisadores chineses está chamando atenção no cenário global da robótica. O robô quadrúpede, apresentado pelo Instituto de Automação de Shenyang, demonstra capacidades superiores ao Spot, da norte-americana Boston Dynamics — até então referência no setor.

O robô chinês é capaz de saltar até 1,5 metro de altura, escalar obstáculos complexos, manter o equilíbrio em terrenos acidentados e carregar cargas pesadas com estabilidade e precisão. Em testes divulgados em vídeo, o autômato surpreende ao combinar força, agilidade e inteligência artificial embarcada, o que o torna ideal para aplicações em áreas como busca e salvamento, segurança, construção civil e uso militar.

Principais capacidades do cão-robô chinês:

  • Saltos verticais de até 1,5 metro

  • Escalada em terrenos irregulares e escadas inclinadas

  • Transporte de cargas com equilíbrio e autonomia

  • Decisões de navegação em tempo real com suporte de IA

  • Resistência aprimorada a impactos e quedas

Especialistas apontam que o robô representa um avanço significativo na chamada robótica quadrúpede. Seu desempenho em cenários de alta complexidade mostra que a China está não apenas alcançando, mas potencialmente ultrapassando os padrões ocidentais nesse campo tecnológico.

Corrida tecnológica entre China e EUA se intensifica

A inovação também evidencia o esforço estratégico da China em liderar o desenvolvimento de tecnologias de automação e inteligência artificial. Enquanto a Boston Dynamics popularizou o uso de robôs quadrúpedes com o Spot, o modelo chinês amplia os limites do que esses dispositivos são capazes de fazer — especialmente em ambientes desafiadores e com grande exigência física.

A apresentação do robô reacende o debate sobre o uso de máquinas autônomas em operações críticas e reforça a crescente disputa entre China e Estados Unidos pela supremacia tecnológica em áreas como robótica, defesa e infraestrutura.

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