Empresas brasileiras que adotaram tecnologias da Indústria 4.0, como sensores e sistemas de controle em tempo real, alcançaram um salto médio de 22% na produtividade, segundo dados divulgados pelo SENAI em parceria com a Terra notícias.
A iniciativa piloto, conduzida em 2019 com 43 indústrias distribuídas por 24 estados, demonstrou que investimentos em instrumentação industrial — como IoT industrial, sistemas MES e sensores personalizados — transformam o chão de fábrica, permitindo monitoramento contínuo, menor variabilidade operacional e previsibilidade de processos.
Tecnologias que fazem a diferença
Guilherme Lopes, diretor da Sensym, destaca que a instrumentação proporciona maior confiabilidade para decisões em tempo real: “A instalação de sensores precisos permite detectar falhas antecipadamente e ajustar parâmetros do processo automaticamente”. Esse avanço também permite reduzir custos operacionais e administrativos, com queda de até 18% e 16%, respectivamente.
Impactos financeiros e de qualidade
Além de acelerar a produção, a modernização melhora a qualidade dos produtos e reduz perdas e retrabalhos. Com dados precisos, as empresas evoluem da manutenção preventiva para a manutenção preditiva, reduzindo paradas imprevistas, otimizando recursos e elevando a segurança operacional.
Estratégia para o futuro industrial
O ganho médio de 22% em produtividade – medido a partir de indicadores como OEE – reforça que a modernização tecnológica não é apenas uma melhoria incremental, mas um diferencial competitivo estratégico para empresas brasileiras Terra. Especialistas veem esses resultados como prova de que a adoção ampla de plataformas digitais é essencial para que o país eleve sua posição na cadeia produtiva global.
Panorama geral
O avanço tecnológico, mesmo em escala experimental, evidenciou que tecnologias de baixo custo podem gerar impacto real e mensurável. Para o setor industrial, os benefícios vão além da produtividade: passam por eficiência de custos e segurança de processos.
A transição para a Indústria 4.0 se mostra, portanto, não como uma tendência futurista, mas como um caminho concreto que já apresenta resultados sólidos. O desafio agora será ampliar essa experiência piloto para milhares de fábricas brasileiras, impulsionando competitividade e inovação em níveis globais.
