
A Equinor, gigante norueguesa de energia, enfrentou desafios no segundo trimestre de 2025, com uma queda de 6% na produção global de petróleo e gás, impactada por fatores como a saída de ativos no Azerbaijão e na Nigéria, além de manutenções programadas no campo de GNL de Hammerfest.
No entanto, a operação no Brasil se destacou positivamente, compensando parcialmente essas perdas. O país continua sendo um pilar estratégico para a Equinor, com produção crescente e projetos em andamento, como Bacalhau e Raia. Além disso, a empresa adquiriu recentemente o bloco S-M-1617 na Bacia de Santos, reforçando sua presença no mercado brasileiro.
Apesar da queda nos preços do petróleo e gás, a produção brasileira da Equinor contribuiu para um aumento de 2% na produção global da companhia, atingindo 2,1 milhões de barris de óleo equivalente por dia. O lucro ajustado por ação foi de US$ 0,64, abaixo dos US$ 0,84 registrados no ano anterior.
A venda de 60% do campo Peregrino para a PRIO por US$ 3,5 bilhões também reflete a estratégia da Equinor de otimizar seu portfólio, mantendo o Brasil como um centro de crescimento e inovação no setor de energia.