
Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre mineração e sustentabilidade, especialmente diante da realização da COP 30 em Belém (PA), o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) promoveu o curso “Mineração para Jornalistas: Desafios e Oportunidades no Contexto da COP30”. O evento contou com apoio da Hydro, multinacional referência em alumínio e energias renováveis, e reuniu jornalistas de todo o país na Ilha do Combu, em Belém.
O curso foi conduzido por Aline Nunes, gerente de assuntos minerários, e Paulo Henrique Soares, diretor de comunicação e projetos do IBRAM. A programação teve ainda a presença de nomes como Raul Jungmann (presidente do IBRAM), Rodolpho Zahluth Bastos (secretário adjunto de Meio Ambiente do Pará), Alex Carvalho (presidente da FIEPA) e Anderson Baranov (VP sênior de relações governamentais da Hydro).
Entre os principais temas discutidos estavam os conceitos fundamentais da mineração, a importância econômica do setor e os seus desafios no cenário da transição energética. Também foi debatido como o Pará está se organizando para receber a COP 30, evento global essencial para as discussões sobre mudanças climáticas.
Além da parte teórica, empreendedores locais apoiados pelo programa Embarca Amazônia, do Fundo Hydro, compartilharam projetos voltados à construção de uma economia mais verde e sustentável na região amazônica.
“A COP 30 exige uma cobertura jornalística qualificada, com profundidade e precisão. Acreditamos que capacitar a imprensa é essencial para fortalecer o debate público e promover uma comunicação ética e transparente”, destacou Lydia Damian, diretora de comunicação da Norsk Hydro Brasil.
Rodolpho Bastos reforçou o engajamento da população e das instituições para o evento:
“A COP não é apenas uma conferência, mas uma oportunidade concreta de desenvolvimento econômico, social e ambiental para o Pará.”
Alex Carvalho enfatizou que a chamada “Jornada COP+” visa unir desenvolvimento econômico à preservação ambiental por meio de pilares como transição energética, bioeconomia e economia circular.
Já Anderson Baranov apresentou os compromissos da Hydro com a descarbonização: a empresa pretende reduzir em 30% suas emissões até 2030 e alcançar neutralidade de carbono até 2050, com investimentos superiores a R$ 8,8 bilhões desde 2022.
“Nossa meta é ser sustentável e um bom vizinho das comunidades. A COP 30 será essencial para consolidar esse legado para o Pará e mostrar a força do Brasil como líder em clima e preservação ambiental”, reforçou Baranov.
Segundo Raul Jungmann, o setor mineral tem papel central na economia de baixo carbono:
“Minérios críticos, como o alumínio, são fundamentais para tecnologias verdes. O Brasil, como um dos seis maiores players da mineração global, ocupa posição estratégica nesse cenário.”
Durante a semana, os jornalistas também visitaram as operações da Hydro no Pará, incluindo a Mineração Paragominas. A atividade integrou o programa “Portas Abertas”, voltado à transparência e ao diálogo entre indústria e sociedade, mostrando o processo produtivo, tecnologias aplicadas e iniciativas de preservação ambiental.
Sobre a Hydro
A Hydro é uma líder global na produção de alumínio e energias renováveis. Desde 1905, atua no desenvolvimento de soluções sustentáveis, com presença em 42 países e mais de 32 mil colaboradores. No Brasil, a empresa investe fortemente em inovação, reflorestamento, economia circular e impacto social, alinhando suas operações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Divulgação/Hydro