
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi oficialmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz por sua atuação na mediação do cessar-fogo entre Israel e Irã, encerrando um conflito armado de 12 dias que mobilizou preocupações globais. A proposta foi apresentada pelo deputado republicano Buddy Carter, que exaltou o papel “histórico” de Trump na contenção do avanço nuclear iraniano e na interrupção de uma escalada militar entre os dois países.
Segundo Carter, a influência direta de Trump foi decisiva para a formalização do acordo, destacando que poucos acreditavam na viabilidade de uma trégua em tão pouco tempo. A operação militar coordenada pelos Estados Unidos — que incluiu o bombardeio de instalações nucleares iranianas em Fordow, Natanz e Isfahan — teria, na visão do deputado, pressionado Teerã à mesa de negociações. Trump, por sua vez, celebrou o ataque como “muito bem-sucedido”, reforçando sua narrativa de força estratégica.
Horas após o anúncio do cessar-fogo, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, classificou o fim dos confrontos como uma vitória nacional, mesmo diante da destruição de infraestruturas críticas. Já Israel anunciou que voltará a concentrar esforços militares na Faixa de Gaza. Apesar das tensões ainda latentes, a diplomacia internacional — com apoio do Catar e mediação dos EUA — conseguiu evitar uma escalada de proporções catastróficas no Oriente Médio.
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