
Quando o Apple Watch chegou ao mercado em 2015, era visto como um acessório de luxo — lançado em versões com ouro 18 quilates e pulseiras de grife, com um posicionamento que misturava moda e tecnologia. Inicialmente rotulado como uma extensão do iPhone e criticado pela falta de propósito definido, o relógio enfrentou resistência e questionamentos sobre sua utilidade real. No entanto, em dez anos, a Apple conseguiu reverter essa percepção ao reposicionar o dispositivo como um aliado da saúde e do bem-estar. A introdução de recursos como eletrocardiograma, detecção de quedas, alertas de ritmo cardíaco irregular e medição de oxigênio no sangue transformou o relógio inteligente em uma plataforma preventiva de monitoramento contínuo — um diferencial que se destacou frente a concorrentes do setor de wearables.
Hoje, o Apple Watch está disponível em diferentes versões para atender perfis variados de usuários: desde o modelo SE, com foco em custo-benefício, até o Apple Watch Ultra, voltado a esportistas e atividades extremas. Em meio ao avanço de tecnologias como inteligência artificial, há expectativa de integração futura com sensores para monitoramento de glicose e pressão arterial. Em uma década, o produto deixou de ser um símbolo de ostentação para se consolidar como peça-chave no ecossistema da saúde digital pessoal, apontando uma transformação de comportamento no uso da tecnologia vestível.
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